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Foto: www.aporrea.org/autores/william.torcatiz/

 

 

WILLIAM TORCATIZ
(  VENEZUELA )

 

Engenheiro, Poeta, Músico, Chavista. Analista Sênior de Formação e Acompanhamento de Joint  Ventures Internacionais da PDVSA.

Vive em Maturin, Estado Monagas, Venezuela.

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.  No. 10 735   Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 


CANTO EN LA LLUVIA
a Hilda

Con la yema de los dedos erizada
recorro lo intrincado de tu piel
y sobre el canto de su engrinchamiento
imbuido en el texto que mana de sus quejidos
transito el mínimo rincón hincado en el vuelo de goce
con labios entreabiertos a la caza del beso del abismo
Brotan de tu vientre afiebrado
desafiantes luciérnagas retando la oscuridad
sirviendo de cortejo al arco iris de tu sonrisa
sonrisa brújula
indicadora de nortes y sures
sonrisa escudo
ante lo escabroso de la recta
hacia lo intrincado del día
Con la plena disposición de engarzar optimismo
para no llegar a la tarde arañando retazos
ni a vociferar ideas
trastabillar en el centro de la incertidumbre
apuntando descaradamente por dagas que penden del cielo
me abandono
dejo que me envuelvan tus caricias
santigües y me ensalmes
me alejes los malos espíritus
con la palma bendita de tus cabellos enredados
Zambúlleme con tu toque mágico
en la demencia exquisita
protéjeme
embriágame de vértigo
que me consuma la vorágine.
Tuérceme el destino


violenta la irrupción
de los volcanes de mi cuerpo
revienta éste océano de pesadumbre
con la reverberación de tus encantos
alimenta la posibilidad de la exacerbación
del estallido de piñatas de alegría
rescátame después de bajar el telón
cuando las butacas queden solas.

 

 

COBERTURA DIVINA

Desperdigado con tu recuerdo
orgía de sentimientos nocturnos
te materializo con brevedad de intermitencia
licencia de antojo
predispuesto a hacerte mía
desespero de amante insatisfecho
fiera en celo.
En esta noche de oscuridad esparcida
regreso al último encuentro
entrega de cuerpos a la embriaguez de la vorágine
confundidos en busca del aplauso celestial.

CANTO

Aquí tienes el estertor de la palabra
temblor de sangre con sabor a poesía
asumiendo la certeza de la posesión mutua.
He aquí la ofrenda con incienso, malabar y magia
revolviendo en los cinco sentidos.
Intentando el verso certero
que a través de la brisa se cobije en tus senos
juguete en tu vientre
infecte tu cuerpo de necesidad
la misma que me recorre la sangre
los resquicios de no tenerte.
Aquí tienes este canto en clave de urgencia
en medio de la tarde con olor a lluvia
y cercanía de recuerdo.


TEXTO EM PORTUGUÊS
( Tradução de ANTONIO MIRANDA )

 


CANTO NA CHUVA
para Hilda

Com a gema dos dedos eriçada
recorro o emaranhado de tua pele
e sobre o canto de seu entrincheiramento
imbuído no texto que emana de seus estimados
transito o mínimo canto fincado no voo de gozo
com lábios entreabertos à caça do beijo de abismo
Brotam de teu ventre com febre
desafiantes vagalumes desafiando a escuridão
servindo de cortejo ao arco-íris de teu sorriso
sorriso bússola
indicadora do norte e do sul
sorriso escudo
ante o escabroso da reta
até o intrincado do dia
Com a plena disposição de definir otimismo
para não chegar de tarde arranhando restos
nem a vociferar ideias
abalar no centro da incerteza
apontando descaradamente por adagas que pendem do céu
me abandono
deixo que me envolvam tuas carícias
santas e me ensalmes
me afastes os maus espíritos
com a palma bendita de teus cabelos emaranhados
Mergulhe-me com teu toque mágico
na demência exótica
protege-me
embriaga-me de vertigem
que me consuma  redemoinho.
Torce-me o destino
violenta a irrupção
dos vulcões de meu corpo
rebenta este oceano de pesar
com a reverberação de teus encantos
alimenta a possibilidade da exacerbação
do estouro de pinhatas de alegria
resgata-me depois de descer a cortina
quando as assentos fiquem sós.

 

COBERTURA DIVINA

Desperdiçado com tua lembrança
orgia de sentimentos noturnos
te materializo com brevidade de intermitência
licença de antojo
predisposto a tornar-te minha
desespero de amante insatisfeito
fera em zelo.
Nesta noite de escuridão espalhada
regresso al último encontro
entrega de corpos à embriaguez de redemoinho
confundidos em busca do aplauso celestial.

 

CANTO

Aqui tens o chocalho da palavra
temor de sangue com sabor de poesia
assumindo a certeza da posse mútua.
Veja aqui a oferta com incenso, malabarismo e magia
mexendo nos cinco sentidos.
Tentando o verso certeiro
que através a brisa se abriga em teus seios
brinquedo em teu êentre
infecte teu corpo de necessidade
a mesma que me percorre o sangue
os resquícios de não possuir-te.
Aqui tens este canto em dica de urgência
no meio da tarde com cheiro de chuva
e proximidade de recordação.

 

*

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Página publicada em abril de 2024.

 

 


 

 

 
 
 
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